data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo pessoal
A dona do lar e Yalorixá (mãe de santo) Kelly Daiane dos Santos Rodrigues, filha de José Maria Rodrigues e Egidia dos Santos Rodrigues, nasceu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Ela foi a única filha mulher entre quatro irmãos, Egídio Henrique dos Santos Rodrigues, Marcos José dos Santos Rodrigues e Airton Alexandre Rodrigues.
Kelly cresceu em Viamão e, aos 16 anos, mudou-se para Santa Maria. Ela sempre esteve ligada à religião de matriz africana, a qual dedicou-se a vida toda. Conhecida na cidade por conta de religião e pela simpatia e amizade ao próximo, frequentava diversos Ylês. Há dois anos, atuava como Yalorixá, ou seja, era zeladora de orixás. Amorosa e dedicada ao sagrado, marcou o nome na religião. data-filename="retriever" style="width: 100%;">A porto-alegrense deixará saudade para os três filhos, Anthony Bryan Rodrigues, 19 anos, Alexia Rodrigues, 15, e Alequis Sandro Rodrigues, 12.
O irmão, Egidio Henrique dos Santos Rodrigues, 43 anos, lembra do sorriso, da garra e dedicação que a irmã tinha para com os familiares e amigos.
- Lembrarei dos momentos felizes que vivemos juntos. Se eu tivesse oportunidade, escolheria ser irmão dela nas próximas encarnações - diz Egidio.
A amiga Ana Maria Pereira da Rosa, 45 anos, conta que Kelly foi uma exemplar mãe de santo. Ana acrescenta que ela era iluminada, feliz com a vida e de um bom coração. Entre tantas dádivas, o amor e a generosidade eram suas principais características.
- Dei minha vida religiosa a ela. Tenho certeza que, lá em cima, fizeram festa com sua chegada. Kelly era um ser humano incrível. Vai deixar muita saudade, com certeza - emociona-se Ana. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Além da devoção espiritual, mãe Kelly, como era conhecida, tinha diversos passatempos. Amava estar na companhia da família, adorava uma viagem e não perdia um pagode com os amigos.
Kelly Daiane dos Santos Rodrigues morreu, em 6 de novembro de 2020, aos 36 anos, em decorrência de uma parada cardíaca, desencadeada por problemas pulmonares. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.
